Too Human é um jogo que mescla RPG e aventura em terceira pessoa, cuja principal característica enfoca-se nos efeitos da alta tecnologia na humanidade do futuro. O game originalmente deveria abranger um total de 5 CDs para PlayStation, contudo teve seus direitos vendidos para o GameCube, da Nintendo. Finalmente, em Maio de 2005 a Microsoft adquiriu os direitos e garantiu o lançamento exclusivo para Xbox 360.
O game usará a Unreal Engine 3.0, fato que garante qualidade gráfica. As armas são um espetáculo à parte, deleitando o gamer com espadas, martelos, pistolas, rifles, lasers e outros com os devidos upgrades, além de armaduras cibernéticas, é claro. Há também um minigame no maior estilo Matrix, denominado Cyberspace. O modo multiplayer promete equiparar-se a Phantasy Star Online.
A influência na mitologia nórdica é óbvia com menções a Odin, Baldur, Thor, Loki e Frigg. Os acontecimentos espelham-se nestes deuses num misto de “pré-história futurista” e cibertecnologia (os deuses são uma espécie de robôs humanóides). O jogador assume o papel de Baldur, filho de Odin, responsável pela proteção da humanidade contra as máquinas que desejam exterminá-la. Na própria caixa do jogo lê-se a inscrição (talhada em runas): “Entre deuses entre homens entre máquinas”.
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche, autor da obra “Humano, Demasiado Humano”, é outra influência notória. O próprio nome do game (significa Demasiado Humano em português) revela o poder da dialética nietzscheana; lê-se o seguinte aforisma no trailer de apresentação: “Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.”.